Picanha na frigideira com manteiga

Sabe aquele domingo à tarde, quando bate aquela vontade de carne e você não tá muito afim de acender a churrasqueira? Pois é, eu estava exatamente nessa situação semana passada. Uma picanha linda na geladeira, chuva caindo lá fora, e eu com uma preguiça monumental de lidar com carvão. Foi quando tive um momento de inspiração (ou desespero, você decide): "E se eu fizesse essa picanha na frigideira?"

Um docinho que conquistou seu coração? Salve no Pinterest para encontrar depois!

O que aconteceu depois foi quase mágico. Descobri que a picanha na frigideira com manteiga não é só um plano B quando não dá pra fazer churrasco – é uma experiência completamente diferente e, posso dizer?, igualmente deliciosa. Aquela crosta dourada, o interior suculento, e o melhor: pronta em menos de 20 minutos!

Porque você vai amar essa picanha na frigideira

Primeiro, vamos ser honestos: quem não gosta de picanha? É praticamente um patrimônio nacional. Mas fazer ela na frigideira com manteiga? Isso é outro nível de praticidade e sabor.

Já imaginou chegar do trabalho numa terça-feira qualquer e poder se dar ao luxo de um corte nobre perfeitamente preparado? Sem fumaça, sem sujeira, sem precisar ficar virando a carne a cada dois minutos debaixo do sol (ou chuva)? Essa é a magia da picanha na frigideira.

O que mais me encanta é como o método consegue selar o suco da carne com perfeição. A manteiga cria uma crosta dourada incrível enquanto mantém o interior suculento. É quase como ter um churrasqueiro profissional morando na sua cozinha. Sem exagero.

E pra quem mora em apartamento? Isso é praticamente libertação! Nem precisa de churrasqueira pra impressionar a visita no fim de semana.

Os ingredientes

• 500g de picanha (de preferência com uma camada de gordura bonita)
• 3 colheres de sopa de manteiga sem sal (eu sempre coloco um pouquinho mais, porque… bem, é manteiga!)
• 3 dentes de alho levemente amassados
• Raminhos de alecrim fresco (o seco também funciona, mas o fresco tem um aroma que é coisa de outro mundo)
• Sal grosso a gosto
• Pimenta-do-reino moída na hora (faz toda diferença, confia)

Só de ler essa lista já deu água na boca, né? Pois é, a simplicidade é o segredo aqui. Nada de marinadas complicadas ou ingredientes impossíveis de achar. A estrela do show é a própria picanha na sua versão mais pura.

Como preparar essa picanha na frigideira

Preparar essa maravilha é mais simples do que parece. Vamos lá:

Passo 1: Preparação da carne

Tire a picanha da geladeira pelo menos 30 minutos antes de preparar. Sério, não pule essa etapa! Carne gelada é o caminho mais rápido para uma picanha mal passada por fora e crua por dentro – a menos que você goste da sua carne ainda mugindo, aí tudo bem.

Seque bem a carne com papel toalha. Uma dica de ouro: carne úmida não dora, ela cozinha no próprio vapor. Ninguém merece uma picanha cozida, né?

Passo 2: Temperar com carinho

Tempere generosamente com sal grosso e pimenta. Não tenha medo do sal, a picanha aguenta! Lembre-se que você está temperando um pedaço relativamente grosso de carne.

Passo 3: A mágica acontece na frigideira

Aqueça uma frigideira de ferro (se não tiver, use a mais pesada que você tiver) em fogo alto até ela ficar bem quente. Tipo, realmente quente.

Coloque a picanha com a parte da gordura para baixo. Isso é um truque de chef: a gordura vai derreter e você não precisará adicionar óleo. Inteligente, né?

Depois que a gordura estiver dourada (uns 2-3 minutos), vire a carne e adicione a manteiga, o alho e o alecrim. A manteiga vai derreter e começar a espumar – é nessa hora que a mágica acontece!

Passo 4: A técnica do banho de manteiga

Com uma colher, pegue a manteiga derretida e regue constantemente a picanha. Esse "banho" de manteiga aromatizada é o que vai deixar a sua picanha na frigideira com aquela cor dourada dos sonhos e um sabor que, sinceramente, faz a churrasqueira chorar de inveja.

Passo 5: O ponto perfeito

Para uma picanha ao ponto (meu preferido), cozinhe por aproximadamente 4-5 minutos de cada lado. Se quiser mal passada, reduza para 3 minutos. Bem passada? Aumente para 6-7 minutos. Mas francamente, se você gosta de picanha bem passada, estamos tendo uma conversa diferente aqui.

Dica de mestre: use um termômetro de carne se tiver dúvidas! Mal passada: 52°C, ao ponto: 57°C, bem passada: 65°C.

Passo 6: O descanso sagrado

Retire a picanha e deixe descansar por pelo menos 5 minutos antes de fatiar. Eu sei, é tentador cortar logo, mas esse tempo de descanso permite que os sucos se redistribuam. Pular essa etapa é como jogar dinheiro no lixo – literalmente, porque o suco da carne vai todo pro prato em vez de ficar na sua picanha.

Fatie sempre contra as fibras da carne para garantir máxima suculência. Se não souber identificar as fibras, geralmente elas correm na direção do comprimento da peça.

Dicas de conservação

Vamos ser honestos, sobras de picanha na minha casa são tão raras quanto eclipse solar. Mas se por algum milagre sobrar, guarde em um recipiente hermético na geladeira por até 3 dias.

Uma sacada genial para as sobras: picanha fria fatiada bem fininha no pão francês com um pouco de mostarda no dia seguinte. É o tipo de sanduíche que me faz propositalmente fazer picanha a mais só para ter sobras.

Outra dica: nunca, jamais, em hipótese alguma, esquente restos de picanha no micro-ondas. É crime! Prefira aquecer rapidinho na própria frigideira com um pouco de manteiga em fogo baixo.

Variantes e substituições

Se você gosta de experimentar, aqui vão algumas ideias para turbinar sua picanha na frigideira:

• Troque o alecrim por tomilho ou sálvia para um aroma diferente.
• Adicione uma colher de chá de pimenta calabresa na manteiga para um toque picante.
• Para uma experiência mais gourmet, finalize com uma manteiga composta – aquelas com ervas e temperos misturados.
• Não tem picanha? O contra-filé e o filé mignon também ficam ótimos com essa técnica.
• Para uma versão mais rica, adicione um fio de azeite trufado por cima da carne fatiada – é de cair o queixo!

Lembre-se: a picanha na frigideira é extremamente versátil. Não tenha medo de adaptar com o que você tem em casa!

Com o que servir essa picanha na frigideira

A beleza da picanha na frigideira é que ela combina com acompanhamentos simples, já que a carne é tão saborosa por si só. Algumas das minhas combinações favoritas:

• Arroz branco soltinho com alho dourado (básico, mas perfeito).
• Batatas ao murro com alecrim e sal grosso.
• Uma salada verde simples com vinagrete para cortar a riqueza da carne.
• Farofa, porque somos brasileiros e farofa é praticamente obrigatória com qualquer carne.
• Um bom vinho tinto encorpado. Malbec ou Cabernet Sauvignon são meus preferidos com picanha.

Para uma experiência completa, sugiro preparar a mesa com capricho. Uma picanha dessa merece ser servida em boa companhia, com uma taça de vinho e uma conversa boa. Comida é sobre conexão, afinal.

FAQ

Posso usar manteiga com sal em vez de manteiga sem sal?
Poder, pode, mas vai precisar ajustar o sal que adiciona à carne. Eu prefiro controlar a salinidade separadamente, por isso recomendo a sem sal.

A frigideira de ferro é realmente necessária?
Não é 100% necessária, mas faz uma baita diferença! Frigideiras de ferro retêm e distribuem o calor melhor, criando aquela crosta perfeita. Se não tiver, use a mais pesada que você tiver em casa.

Quanto tempo a picanha dura na geladeira antes de prepará-la?
Carne crua bem embalada dura até 3-4 dias na geladeira. Mas sinceramente? Compre no dia ou na véspera para o melhor resultado.

Posso congelar a picanha crua?
Com certeza! Embale bem, de preferência com papel filme e depois papel alumínio ou saco específico para congelamento. Dura até 3 meses no freezer sem perder qualidade.

Picanha com ou sem gordura na frigideira?
COM GORDURA, sem dúvida! A camada de gordura da picanha (a famosa "capinha") é essencial para dar sabor e suculência. Não cometa o erro de removê-la.

Olha, não vou mentir – desde que descobri essa técnica de fazer picanha na frigideira, meu domingo mudou completamente. Tem algo especial em transformar um ingrediente tão tradicional do churrasco brasileiro em algo que você pode preparar qualquer dia da semana, sem fumaça, sem carvão, e com um resultado que dá água na boca.

Se você tentar essa receita, me conta como foi! Sério mesmo, adoro saber quando vocês tentam minhas receitas. Tira uma foto (de preferência antes de devorar tudo), marca nas redes sociais ou deixa um comentário aqui embaixo. E se descobrir alguma variação incrível, compartilha comigo também! Afinal, cozinhar é sobre dividir não só a comida, mas também o conhecimento.

Bom apetite e até a próxima receita!